O cartão para acabar com todos os cartões de crédito e débito

Divulgação / Coin

Soluções como o Google Wallet e o PayPal querem reduzir o número de cartões na sua carteira, para você usar apenas o smartphone. Mas nem sempre isso é conveniente. Então que tal um cartão que reúne todas as suas opções de débito, crédito e mais?

O Coin quer emagrecer sua carteira: ele imita e substitui os cartões de débito, crédito, de fidelidade, de sócio e até gift cards. E futuras gerações dele podem funcionar no Brasil.

O Coin tem o tamanho de um cartão de crédito normal, mas possui Bluetooth integrado e uma bateria que dura dois anos. Por fora, você verá uma pequena tela e-ink, um botão para alternar entre cartões e uma tarja magnética para fingir ser qualquer cartão em sua carteira.

Divulgação / Coin

Usando um app para iOS ou Android, você insere os dados do cartão e, em seguida, envia tudo para o Coin através de um dongle compacto incluso. Para alternar entre crédito, débito etc., basta pressionar o botão do Coin até aparecer na tela e-ink a opção desejada. Em seguida, passe o cartão na leitora, e pronto.

Nos EUA, o chip ainda é pouco usado nos cartões, então lá o Coin faz mais sentido.

O Coin se conecta ao smartphone via Bluetooth LE, que consome pouca energia. Isso permite gerenciar os cartões que o Coin pode imitar, e também fornece um pouco de segurança extra. Se você acidentalmente esquecer o cartão em algum lugar, ou se você for roubado, aparece uma notificação no celular de que a conexão Bluetooth foi perdida; o Coin será desativado automaticamente.

Além disso, todas as comunicações sem fio entre o cartão e o telefone são protegidas com criptografia de 256 bits, para impedir que alguém intercepte os detalhes da sua conta.

Há um detalhe potencialmente desagradável: “quando a bateria acabar, você terá que substituir seu Coin”, afirma a empresa. Trocar de cartão a cada 24 meses não é desejável, especialmente porque ele não custa pouco.

O Coin deve estrear em meados de 2014, mas a pré-venda começou hoje, através de uma campanha de crowdfunding. Na pré-venda, ele custa US$ 50 (mais frete), metade do preço sugerido para o lançamento. Mesmo se ele funcionar futuramente no Brasil, será que vale a pena gastar tanto dinheiro, em vez de apenas levar seus cartões gratuitos (ou baratos) por aí?

Fonte: MSN Tecnologia